terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Quase um mês.
Ontem foi um dia para nos despedirmos
Se tem uma coisa que eu odeio em mim mesma é o fato de me apegar nas horas erradas. Assim, eu tava lá, despretensiosa numa Sexta-Feira, querendo tomar uma cerveja e talvez fumar uns cigarros pra esquecer o último idiota que achou que eu estava interessada em dinheiro e não nele. Cheguei, de mansinho, sem querer chamar muita atenção porque já havia escutado comentários indesejáveis sobre a minha última passagem por aquele bar.
Fomos apresentados. Confesso que você não me chamou atenção de primeira, mas eu gostei do fato de você não querer me deixar sozinha ali, resolvendo encher meu copo sempre que eu tentava esvaziá-lo. Eu senti que você estava querendo alguma coisa, mas tentei ignorar; falhei, depois que minha amiga disse que você não costumava agir assim, daí prestei mais atenção. Já estava te admirando. Me pareceu simples, sem muitas frescuras, coisas que eu gosto de ver em quem está ao meu lado... Pois possuo muitas falhas. Enfim, resolvi ceder, o que estaria perdendo?!
No terceiro encontro nossos corpos se encontraram. E, mais uma vez, eu não estava apostando muitas fichas em você. Me surpreendeu de novo, mesmo eu sabendo que não teríamos muito tempo pra compartilhar mais coisas. Porque uma das coisas impressionantes que você me disse em um dos encontros era que estava indo embora. Não totalmente, porque já tem data pra voltar. E então quando voltei pra casa pensei nas possibilidades de te ver mais uma vez ou então, tentar encontrar você na volta. Honestamente, estou assustada. Eu quero conhecer o mundo e encontro alguém que esteja a fim de me mostrar, sem pesos.
Chegando ao ontem, porque somos livres. Enquanto íamos pra casa do seu amigo eu consegui esquecer do mundo, por um tempo. Porque nesses dias até fazer serviços domésticos me deixou feliz, qualquer progresso me satisfez. Confesso que não me lembro com clareza do dia, pois estávamos altos demais; lembro dos toques, das carícias e dos beijos. Você me tocou de uma forma diferente, é mais que carnal, é como se tua alma estivesse caminhando junto à minha.
Eu apenas não aceito que isso seja acaso; no meio dessa bagunça, descobrir que existe, de fato, pessoas que compartilham ideias como as minhas, que entendam minha liberdade de espírito, que tenha origem parecida, experiências semelhantes, ambições iguais e ainda sim, não sejam tão complicados como eu. Eu só não quero ter que esquecer isso ou me contentar com algo não tão bom. Mas isso também não significa que eu serei capaz de esperar...
Se tem uma coisa que eu odeio em mim mesma é o fato de me apegar nas horas erradas. Assim, eu tava lá, despretensiosa numa Sexta-Feira, querendo tomar uma cerveja e talvez fumar uns cigarros pra esquecer o último idiota que achou que eu estava interessada em dinheiro e não nele. Cheguei, de mansinho, sem querer chamar muita atenção porque já havia escutado comentários indesejáveis sobre a minha última passagem por aquele bar.
Fomos apresentados. Confesso que você não me chamou atenção de primeira, mas eu gostei do fato de você não querer me deixar sozinha ali, resolvendo encher meu copo sempre que eu tentava esvaziá-lo. Eu senti que você estava querendo alguma coisa, mas tentei ignorar; falhei, depois que minha amiga disse que você não costumava agir assim, daí prestei mais atenção. Já estava te admirando. Me pareceu simples, sem muitas frescuras, coisas que eu gosto de ver em quem está ao meu lado... Pois possuo muitas falhas. Enfim, resolvi ceder, o que estaria perdendo?!
No terceiro encontro nossos corpos se encontraram. E, mais uma vez, eu não estava apostando muitas fichas em você. Me surpreendeu de novo, mesmo eu sabendo que não teríamos muito tempo pra compartilhar mais coisas. Porque uma das coisas impressionantes que você me disse em um dos encontros era que estava indo embora. Não totalmente, porque já tem data pra voltar. E então quando voltei pra casa pensei nas possibilidades de te ver mais uma vez ou então, tentar encontrar você na volta. Honestamente, estou assustada. Eu quero conhecer o mundo e encontro alguém que esteja a fim de me mostrar, sem pesos.
Chegando ao ontem, porque somos livres. Enquanto íamos pra casa do seu amigo eu consegui esquecer do mundo, por um tempo. Porque nesses dias até fazer serviços domésticos me deixou feliz, qualquer progresso me satisfez. Confesso que não me lembro com clareza do dia, pois estávamos altos demais; lembro dos toques, das carícias e dos beijos. Você me tocou de uma forma diferente, é mais que carnal, é como se tua alma estivesse caminhando junto à minha.
Eu apenas não aceito que isso seja acaso; no meio dessa bagunça, descobrir que existe, de fato, pessoas que compartilham ideias como as minhas, que entendam minha liberdade de espírito, que tenha origem parecida, experiências semelhantes, ambições iguais e ainda sim, não sejam tão complicados como eu. Eu só não quero ter que esquecer isso ou me contentar com algo não tão bom. Mas isso também não significa que eu serei capaz de esperar...
Assinar:
Postagens (Atom)