quarta-feira, 30 de maio de 2007
Quem sabe agora, que eu sei de tudo, eu possa tentar ser feliz?
É tão estranho imaginar que isso possa ser o meu problema, minha solução, meu caso. Hoje, na aula de artes, a professora pediu para cada um desenhar o que sentia naquele momento. Percebi, então, que o meu era o mais complexo, mais... complicado, seria a forma certa de descrever. Aquele grupo de rabiscos, era apenas a minha vida, ou como eu me via naquele momento: eu, ali no centro, envolvida pelas pessoas que me amam; as cobranças cada vez maiores e constantes chegando até mim; os problemas do mundo, do meu mundo; as pessoas que não estão mais entre nós; quem torce para que eu me ferrar; os meus "problemas - soluções". Acho que fui a pessoa mais sincera da classe, que desenhou realmente como se sentia. E sabe como eu me sentia? Assim, como eu descrevi. Sem tirar nem pôr.
Talvez seja também a descoberta do meu mais novo "problema": o transtorno bipolar. É, cada vez a vida me deixa mais... vamos dizer... sem saída. Eu quero ser feliz, mas de verdade, sem ter que me preocupar com nada disso. Eu quero um amor. Eu quero alcançar meus objetivos. Quero mandar quem torce pra minha derrota pro inferno. É isso, achei a minha felicidade. Ou será que não?
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