terça-feira, 22 de junho de 2010

When it hurts


Estava refletindo sobre alguns acasos.

A chuva de hoje parece vir para lavar minh'alma após a passagem de uma espécie de nuvem negra. Depois de tudo parecer piorar, sinto dentro de mim um misto de paz e desespero. Continuo levando sustos com o toque do telefone e mesmo assim consigo desligar-me do que acontece agora e posso enfim, dar algumas risadas de mim mesma. Sempre inconstante, sempre difícil de definir.
Hoje de manhã, quis um cigarro - quase o comprei - mas ironicamente preferi um doce bonito da padaria. "Pra quê câncer se posso engordar?", pensei e ri -por puríssimo desespero. Tento manter a calma de qualquer forma, mas não estou tendo sucesso e infelizmente sinto que posso explodir, espernear, chorar ou gritar a qualquer hora e pra qualquer um que estiver por perto. Tentar, talvez mostrar que as coisas nem sempre são fáceis de aceitar.
Você por talvez ter ganhado algumas cicatrizes bem reais ao longo da vida, não sinta necessidade de esfregar na cara de todos o quanto dói ter que aumentar a sua coleção. Isso não é ser fechada e muito menos ser fria, apenas é ter amor-próprio e tentar levar a vida como se nada de ruim tivesse acontecido antes. Quem sofre de verdade, sabe que é assim e também não gosta de aumentar o que sente, não quer sofrer além da conta.

Não faço questão de pena e muito menos de entendimento.
Quem me interessa está me apoiando agora, pode ter certeza.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Em preto e branco.

É como a professora de literatura nos disse hoje de manhã: nem todos os dias são coloridos como o arco-íris, também temos nossos momentos em branco e preto.

Hoje eu estou branco. Não tão obscura, mas não tão alegre. Serena, cansada, preguiçosa... Quero aproveitar tudo o que puder vir sem muitos esforços. Nada está me atingindo muito.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quer saber?

Faz muito tempo que não posto aqui, confesso que vira e mexe eu sinto falta deste meu espaço. De uma forma ou de outra, preciso ter o mínimo de criatividade ou algo que o valha.
Amanhã é dia dos namorados. Eu fiz um post nessa mesma época ano passado. Mas desta vez, eu vou ter muito mais o que escrever, sem dúvidas. Até porque nada pode ser pior do que se decepcionar perto disso. Não é pelos presentes, mas pela companhia, pela consideração. A melancolia aumenta, mesmo você querendo esquecer tudo o que passou para não se aborrecer mais.

Enfim, o que sinto hoje é algo que eu nunca gostaria que outra pessoa sentisse por minha culpa.
Passar oito meses sendo amiga, fiel, companheira... Ouvir todos os problemas, evitar brigas desnecessárias, evitar ciúmes, dar liberdade, abrir as portas de casa, desmarcar compromissos, deixar de descansar por causa dele e, no final, ouvir durante um mês ou mais que você não estava mais interessada, que você estava se tornando uma pessoa desagradável e chata, quando tudo o que você fez foi simplismente agradá-lo e deixá-lo mais confortável possível. Ok, você cansa e acaba com isso - ou melhor, você pensa que acabou. E então começam a aparecer motivos pra você se sentir pior, o maior lixo que poderia existir como pessoa. Você começa a saber que tudo o que ele poderia fazer de pior, ele fez. Traiu mais de uma vez, fez coisas que dizia abominar, andou com pessoas que dizia não suportar. Foi um total desrespeito e falta de consideração com a minha pessoa. Eu vi a imagem que eu tinha de uma pessoa se desfazer por completo, se tornar o oposto e com direito a sair dizendo pra quem puder ouvir que eu estava errada. Terminei da pior forma, mas perto disso parece até brincadeira.
Eu vou ficar bem. Na verdade eu já estou bem.