sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quer saber?

Faz muito tempo que não posto aqui, confesso que vira e mexe eu sinto falta deste meu espaço. De uma forma ou de outra, preciso ter o mínimo de criatividade ou algo que o valha.
Amanhã é dia dos namorados. Eu fiz um post nessa mesma época ano passado. Mas desta vez, eu vou ter muito mais o que escrever, sem dúvidas. Até porque nada pode ser pior do que se decepcionar perto disso. Não é pelos presentes, mas pela companhia, pela consideração. A melancolia aumenta, mesmo você querendo esquecer tudo o que passou para não se aborrecer mais.

Enfim, o que sinto hoje é algo que eu nunca gostaria que outra pessoa sentisse por minha culpa.
Passar oito meses sendo amiga, fiel, companheira... Ouvir todos os problemas, evitar brigas desnecessárias, evitar ciúmes, dar liberdade, abrir as portas de casa, desmarcar compromissos, deixar de descansar por causa dele e, no final, ouvir durante um mês ou mais que você não estava mais interessada, que você estava se tornando uma pessoa desagradável e chata, quando tudo o que você fez foi simplismente agradá-lo e deixá-lo mais confortável possível. Ok, você cansa e acaba com isso - ou melhor, você pensa que acabou. E então começam a aparecer motivos pra você se sentir pior, o maior lixo que poderia existir como pessoa. Você começa a saber que tudo o que ele poderia fazer de pior, ele fez. Traiu mais de uma vez, fez coisas que dizia abominar, andou com pessoas que dizia não suportar. Foi um total desrespeito e falta de consideração com a minha pessoa. Eu vi a imagem que eu tinha de uma pessoa se desfazer por completo, se tornar o oposto e com direito a sair dizendo pra quem puder ouvir que eu estava errada. Terminei da pior forma, mas perto disso parece até brincadeira.
Eu vou ficar bem. Na verdade eu já estou bem.

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