Eu acho esse relacionamento muito estranho, mas não quero falar sobre isso. Não agora.
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Sabe, às vezes eu observo algumas pessoas porque eu acho que todos deveríamos nos colocar uns nos lugares dos outros. Por exemplo, tenho sentido uma certa ternura por uma pessoa que bastante gente não gosta, lá da faculdade. Ela junto do namorado dela, formam o casal mais grudento do país (sério, é de dar nojo), porém descobri semana passada que ele a trai, com uma menina da classe dela. Pra piorar a situação, elas até se dão bem. A "grude" é chamada de metida, mas comigo nunca foi.
Vou logo para o que me fez lembrar da minha mania. Hoje, ela chegou me mostrando um bolo que ela havia feito. Perguntou o que eu achava que era o formato e para mim era nitidamente um osso. Achei que fosse bolo pra algum cachorro mas ela logo foi me explicando o motivo deste formato: dia 25 fez 5 anos que o namorado dela quebrou duas partes do fêmur. Contou que ele ficou um ano sem andar e por ele ter se recuperado após essa terrível fase ele e a família dele têm o costume de comemorar a data. Ela, para fazer surpresa tinha passado boas horas de sua tarde confeccionando o bolo. Eu me coloquei no lugar dela, porque tava na cara que aquilo não era só um bolo e sim uma pequena representação do quanto ela se importa com ele. Talvez ele seja uma das poucas coisas que ela esteja realmente se importando agora e isso cortou meu coração, de verdade. E eu sei que ninguém vai dar o toque pra ela, avisar que ela está fazendo papel de boba. Triste.
Outra coisa que me fez pensar, foi também o fato de uma colega minha, que ainda é menor de idade, já tomar remédios tarja preta. Sem contar os suplementos de vitamina. Achei ainda mais triste
Pra melhorar, lembrei da primeira carta que escrevi pra um amigo. A primeira mesmo, dentro de um cartão de aniversário gigante, expondo todos os meus verdadeiros sentimentos. Lembrei também do quão rápido foi substituída por outras cartas menos sinceras e fotos de pessoas menos verdadeiras. Foi algo rápido, porém doloroso.
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Foram só alguns momentos assim, mas no geral estou bem. Esse "bem" também está me intrigando porque geralmente não é pleno, mas enquanto não descubro o nome do que estou sentindo eu chamo de "ok" mesmo.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Feliz dia das crianças!
Sabe, eu não estou tendo muito sucesso em entender o porque de eu estar me sentindo tão angustiada.
Meu último final de semana começou de uma forma muito boa, recebendo o João pra almoçar e passar a tarde comigo. É sempre bom esclarecer as coisas com alguém que nos entenda e reparar que passamos pelas mesmas coisas, mesmo sem ter a intenção de. E como minha mãe disse, ele sempre me dá um banho realidade (da melhor forma possível). Já sábado e domingo eu não me lembro muito. Sei que saí com meu namorado, mas domingo a gente teve um conflito idiota e parece que a minha mente resolveu falhar, mas deve ser porque até Freud já disse que tendemos a apagar memórias dolorosas.
É que parece que as coisas vem dando errado porque eu esperei demais dele. Não demais, mas acho que o jeito certo de explicar é que eu esperava coisas diferentes e sei que isso não vai mudar, sabe? Eu tenho um exemplo em casa e reconheço cada traço dos defeitos no meu namorado, isto me deixa devastada. Eu não quero viver assim, com crises tão fortes que não resolvem as coisas a longo prazo. Enfim, eu quis parar pra pensar se era tudo isso mesmo o que eu estava sentindo.
Parei de falar com ele. Em vão, porque ele não tentou respeitar. Só sei que alegou ter tido uma semana péssima e estar morrendo de dores de cabeça. Quando fiquei sabendo o que passou pela semana dele, não vi algo que pudesse ser tachado como péssimo, aliás, minha semana foi pior que a dele. Já não é de hoje que eu tenho que apoiar minha mãe quando ela tem algum problema (não que isso seja um peso, mas é que eu acabo gastando alguma energia nisso e não jogo na cara das pessoas). Esse fato foi só mais uma facada nas costas.
Agora aqui estou eu tentando conversar como se nada tivesse acontecido. Discernindo alguns fatos e decidindo que decisão eu quero tomar amanhã, porque eu preciso tirar esse peso do meu peito.
Pra ajudar, estou vendo "O diário de Bridget Jones". Sem maiores explicações, né?
É isso.
Meu último final de semana começou de uma forma muito boa, recebendo o João pra almoçar e passar a tarde comigo. É sempre bom esclarecer as coisas com alguém que nos entenda e reparar que passamos pelas mesmas coisas, mesmo sem ter a intenção de. E como minha mãe disse, ele sempre me dá um banho realidade (da melhor forma possível). Já sábado e domingo eu não me lembro muito. Sei que saí com meu namorado, mas domingo a gente teve um conflito idiota e parece que a minha mente resolveu falhar, mas deve ser porque até Freud já disse que tendemos a apagar memórias dolorosas.
É que parece que as coisas vem dando errado porque eu esperei demais dele. Não demais, mas acho que o jeito certo de explicar é que eu esperava coisas diferentes e sei que isso não vai mudar, sabe? Eu tenho um exemplo em casa e reconheço cada traço dos defeitos no meu namorado, isto me deixa devastada. Eu não quero viver assim, com crises tão fortes que não resolvem as coisas a longo prazo. Enfim, eu quis parar pra pensar se era tudo isso mesmo o que eu estava sentindo.
Parei de falar com ele. Em vão, porque ele não tentou respeitar. Só sei que alegou ter tido uma semana péssima e estar morrendo de dores de cabeça. Quando fiquei sabendo o que passou pela semana dele, não vi algo que pudesse ser tachado como péssimo, aliás, minha semana foi pior que a dele. Já não é de hoje que eu tenho que apoiar minha mãe quando ela tem algum problema (não que isso seja um peso, mas é que eu acabo gastando alguma energia nisso e não jogo na cara das pessoas). Esse fato foi só mais uma facada nas costas.
Agora aqui estou eu tentando conversar como se nada tivesse acontecido. Discernindo alguns fatos e decidindo que decisão eu quero tomar amanhã, porque eu preciso tirar esse peso do meu peito.
Pra ajudar, estou vendo "O diário de Bridget Jones". Sem maiores explicações, né?
É isso.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Regredindo
E aí que eu ando fazendo mil coisas, fingindo que sou "gente grande".
Comecei o projeto verão, estou fazendo mil coisas pra faculdade, comecei a pesquisar preços de auto-escola... Quem vê acredita. Na verdade, minha mente está um caos e estou tendo uma enorme dificuldade em organizar meu tempo. Sento cinco minutos no sofá e quando olho pro celular, passei horas sem fazer algo produtivo (ai, como isso é irritante).
Comecei a baixar uns jogos, pra me distrair mesmo. Agora meu novo vício é uma saga que se baseia em um ataque zumbi: planto coisas para que eles não ataquem minha casa. Sério, Letícia? Dezenove anos?
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